(Apagado o primeiro "Nuvens de Orvalho", e depois de grande interregno, surge esta segunda via, com o principal objectivo de não perder ou deixar ao abandono alguns dos trabalhos do anterior.)

07/11/2024

Às Vezes Há Nevoeiro

Às vezes há nevoeiro
Cerrado
Ou semidenso
Intransparência branca
Como seda de um lenço
Que acoberta vales
E montes
Ribeiros e fontes
Sonega ao olhar
Um pedaço de horizonte
É um manto
Uma parede
Um silêncio uma sede
Folha de papel em branco
Um braço que não se estende
Uma mão que não se sente
Uma luz que não se acende
Um eco que não se entende
É o sol que não se abre

(Publicado originalmente em 07/06/2011 no primeiro Nuvens de Orvalho)

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