Querem verter-se as palavras
No vórtice do silêncio
Como quem se despe nos versos
Que encerram um poema
Mas o silêncio confrangido e nu
Vestido só do frio que o atinge
Por mais que sinta perto
As palavras que voam no vento
Não as pode comportar
E num gesto gelado e doente
Repele-as cobardemente
Ficando a vê-las pairar
Como quem se despe nos versos
Que encerram um poema
Mas o silêncio confrangido e nu
Vestido só do frio que o atinge
Por mais que sinta perto
As palavras que voam no vento
Não as pode comportar
E num gesto gelado e doente
Repele-as cobardemente
Ficando a vê-las pairar
Publicado originalmente em 16/12/2009 no primeiro Nuvens de Orvalho
Bello poema. Te mando un beso.
ResponderEliminar