(Apagado o primeiro "Nuvens de Orvalho", e depois de grande interregno, surge esta segunda via, com o principal objectivo de não perder ou deixar ao abandono alguns dos trabalhos do anterior.)

22/09/2025

Verão azul

Navego no mar dos teus olhos
Mergulho nas ondas do teu cabelo
Com o sol da tua voz me aqueço

Estou árvore inteira com todos os ramos
À sombra dos quais adormeço

Perco-me nos versos que escrevo em mim
Quando me entrego ao bafo da vida
Na cor da viagem há tanto apetecida

Sonho verde em terra azul
O teu lugar de eleição
Regato onde me encontro
E nado ao ritmo do coração

Publicado originalmente em 22/08/2008 no primeiro Nuvens de Orvalho 

12 comentários:

  1. Os acordes são melodiosos. A música é intensa. E a beleza das imagens seduz.
    Beijinhos, Fá!
    José Carlos

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  2. Olá, querida amiga Fá!
    O mar azul do amor é sempre uma beleza de se navegar.
    Lindo poema!
    Tenha dias abençoados!
    Beijinhos fraternos de paz

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  3. Também perco-me ...
    Sempre maravilhosa com os poemas curtinhos e grandiosos; Beijinhos, Fá

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  4. Um belo poema sobre mares e rios, árvores e terras. Amor e natureza sempre andaram de mãos dadas.
    Um beijo Fm :)

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  5. Hermoso poema. Te mando un beso.

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  6. Lindo mesmo, mas há que ir e voltar Fá ´,~`))) brinco...
    Bela quinta feira, e que seja agradável, beijinhos.

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  7. Maravilhoso poema Fá passando pra desejar uma ótima quinta-feira bjs.

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  8. Gosto muito do verão azul e do que está lá poetizado! Parabéns! Sublinho mar dos teus olhos, ondas dos teus cabelos, sol da voz...árvore inteira, os versos que escrevo viagem apetecida, Sonho verde em terra azul, Regato onde me encontro, do coração.

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  9. Llegar y leerte ha sido hermoso
    Un abrazo

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  10. Um amor de verão, sonho maravilhoso!
    Adorei te ler! Beijos nas bochechas! :-)

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  11. Olá, Fá
    Lindo poema, a árvore oferece uma sombra maravilhosa, bjs querida.

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  12. Podia ser um sonho pequeno
    A dourar o Sol da Estação.
    Mas, perturbar o que era sereno,
    É demais, num só coração...


    Beijo,
    SOL da Esteva

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«abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos»
(Mia Couto)

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