(Apagado o primeiro "Nuvens de Orvalho", e depois de grande interregno, surge esta segunda via, com o principal objectivo de não perder ou deixar ao abandono alguns dos trabalhos do anterior.)

22/06/2024

Venenos

De fumo se veste
De noite o dia
Veneno melado
Que a pele arrepia

Sem lei nem pudor
Perdeu-se a vergonha
Em estufa se criam
Bichos com peçonha

Mordem e injectam
Veneno que atordoa
Que dá sonolência

Dá náuseas e vómitos
Descargas eléctricas
Ou causa dormência

(Publicado originalmente em 31/10/2009 no primeiro Nuvens de Orvalho)

6 comentários:

  1. Há venenos muito perigosos. Que nos envenenam os sentidos e os pensamentos.
    Gostei bastante, amiga Fá.
    Deixo os meus votos de um feliz fim de semana.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  2. Infelizmente existe tanto veneno por aí espalhado.
    Profundo e belo poema
    Beijinhos

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  3. Infelizmente
    assim anda este nosso Mundo bonito.
    Bom e belo sábado em harmonia
    e boas rotinas de fim de Semana
    à maneira de S. João, beijinhos *,~`)

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  4. É verdade, há veneno de todos os tipos, o perigo ronda.
    Beijos nas bochechas! (●'◡'●)

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  5. Que não nos envenene ,Fá
    Um bom domingo, com abraços

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  6. Boa tarde Fá,
    Um poema magnífico!
    Infelizmente quanto veneno espalhado pelo mundo!
    Um beijinho.
    Emília

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«abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos»
(Mia Couto)

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