Pensei em escrever um poema quente como o Verão
Feito de rimas ricas em cachos de luar
Em que incessante falasse de calor e de amor
Mas uma lágrima tentou matreira espreitar
Em vez de calor e lua cheia
A mente abalou até outras paragens
Flutuou ao sabor de outras aragens
E se enredou toda numa teia
E mesmo se ao sonho eu sou dada
Quer esteja muito ou pouco inspirada
Sorvo aquela nuvem que me atinge
E padeço o universo da esfinge
E respiro, inspiro, suspiro, transpiro
E uma dor de cabeça me abate como um tiro
Febre de um Verão de jeito incerto
Ou de agachado Inverno olhado perto
(Publicado originalmente em 24/06/2008 no primeiro Nuvens de Orvalho)
Feito de rimas ricas em cachos de luar
Em que incessante falasse de calor e de amor
Mas uma lágrima tentou matreira espreitar
Em vez de calor e lua cheia
A mente abalou até outras paragens
Flutuou ao sabor de outras aragens
E se enredou toda numa teia
E mesmo se ao sonho eu sou dada
Quer esteja muito ou pouco inspirada
Sorvo aquela nuvem que me atinge
E padeço o universo da esfinge
E respiro, inspiro, suspiro, transpiro
E uma dor de cabeça me abate como um tiro
Febre de um Verão de jeito incerto
Ou de agachado Inverno olhado perto
(Publicado originalmente em 24/06/2008 no primeiro Nuvens de Orvalho)